As minhas 1ª impressões
MAMBO... espaço de ambientação online, conhecimento inicial de quem somos nós, tantos nomes, histórias de vida, expetativas.
Leio avidamente o contrato de aprendizagem. A linguagem é-me familiar (objetivos, competências, materiais, recursos...), aliás, é a minha linguagem pois sou professora. Vejo plasmadas aqui algumas das premissas/orientações que têm norteado, sem sucesso, o ensino não universitário em Portugal: ensino individualizado, desenvolvimento da autonomia e penso quando faremos o corte com a escola fazedora de seres massificados, de indivíduos em série? Quando cortaremos com esta velha instituição, produto industrial do século XIX, que continua organizada por unidades de tempo controladas pelo som de uma campainha (fábrica), com alunos (operários) dispostos (e não é por causa do Covid!) vertical e horizontalmente como se duma linha de montagem se tratasse e marcados de acordo com o seu ano de escolaridade. Revisito Ken Robinson em Como as escolas matam a criatividade. Soube bem relembrar as suas ideias.
Regresso ao MAMBO e ao seu modelo pedagógico assente na procura individual / coletiva dos conhecimentos e competências, mas de acordo com o meu ritmo, o meu tempo, as minhas necessidades, a minha flexibilidade, obedecendo a uma calendarização mas, penso eu, sobretudo a uma negociação conducente a um acordo que permita a construção das minhas competências.
Entretanto no fórum de apresentação vão surgindo mais mensagens. Cada fotografia tem um nome e uma história de vida. Preciso ir registando num caderno os colegas da minha nova turma, como se de uma lista de turma se tratasse.
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