Sou uma avatar - TEMA 3 - PLATAFORMAS DIGITAIS, AMBIENTES DIGITAIS VIRTUAIS 3D, REDES SOCIAIS E JOGOS DIGITAIS

 

Sou um avatar, uma, melhor dizendo.

Entro no Second Life (SL) no cumprimento de uma tarefa proposta pelo professor. Do Second Life tinha uma ideia antiga, quase esquecida, vaga e ancorada em estereótipos que apregoavam a alienação, o alheamento, o fim do contacto físico, entre outras mensagens de pendor apocalíptico.

Preparo-me para o SL com a intenção de visualizar os 8 vídeos apresentados e que servem de tutoriais. Após o 3.º mudo de estratégia e instalo o programa. Sempre li as regras enquanto jogava, não deve ser diferente no SL!

- Tarefa de instalação do ambiente: Concluída!

- Tarefa de criação de avatar: Concluída! 

Resisto à tentação de criar uma persona sofisticada, de salto de agulha e tailleur ou um ente do mundo da fantasia ou vampiresco, apesar de ter ensaiado um primeiro que tinha asas. Recorro a uma espécie de alter ego. Roupa prática, saltos rasos, pois não sei que 'mundo' irei encontrar e um tablet para ir escrevendo o meu (este) diário de bordo.

Mergulho na 6ª geração de EaD, dos Mundos Virtuais e Imersivos.

"Em 2003, a empresa Linden Research Inc. disponibiliza um serviço a que chamou “Second Life” e o qual nos oferece a possibilidade de construirmos personagens e mundos virtuais com existência na web e que ainda estamos a começar a compreender. Trata-se de um ambiente virtual onde os personagens que criamos, conhecidos por avatares possuem características humanas e sobre-humanas que lhes permitem, por exemplo, deslocarem-se por voo ou tele-transporte. Estes mundos virtuais, criados à semelhança dos nosso mundos reais ou desejados, começaram já a despertar o interesse das instituições de educação e formação que começam, a marcar presença neste ambiente virtual e “imersivo”, designação que adoptámos pelo facto de cada um de nós, representado pelo seu avatar, poder desenvolver múltiplas actividades de trabalho, lazer, compras, desporto ou aprendizagem num mesmo ambiente. Dada a fase muito inicial de exploração destes domínios em contextos educacionais, não nos sentimos ainda em condições de fazer uma caracterização pormenorizada daquela que poderá ser a sexta geração de EaD, caracterizada por “mundos virtuais e imersivos”. (Gomes,2008, pp.197-198)

Vou tirando momentos para entrar na plataforma e sigo o texto que acabei de citar: teletransporte (um sonho desde os tempos do Espaço 1999), voar, correr e percorrer o mundo. Vou desenvolvendo a motricidade fina à custa de muitos mergulhos (em Veneza foi um suplício) e de esbarrar contra as paredes. 

Estou na ilha Unisinos. Encontro colegas do mPeL 14.

Percebo que também andam a explorar, a dois é bem mais divertido.

Já tenho alguns amigos:

De momento, sinto fazer parte do futuro mascarado deste presente em que participo, neste tempo de uma nova geração de pessoas designada de virtual (Santos,Moreira&Peixinho, 2014).

Aguardo a nossa sessão conjunta.

Entretanto, vou pensando como ligar o SL ao processo educativo.

Gomes, M.J. (2008). Na senda da inovação tecnológica na Educação a Distância. Revista Portuguesa de Pedagogia. https://www.researchgate.net/publication/259324578_Na_senda_da_inovacao_tecnologica_na_Educacao_a_Distancia

Santos, A.; Moreira, L.&Peixinho, F. (2014). Projeto de e-Learning - inovação, implementação e gestão. Lidel.